14.6.10

poço de mágoas.


Segreda-me ao ouvido
Como uma brisa suave,
Abraça-me
Conforta o meu poço de mágoas,
Ajuda-me a esquecer-te,
Apaga o sonho que tenho dentro de mim.
Estou num mar de indecisões,
Sem ti perco-me
Na escuridão deste poço sem fundo,
Que cresce
Dia após dia,
Que me leva
Cada vez mais para o fundo,
Mas não afoga
O meu amor por ti.

Estranhamente,
Foste breve em mim
Banalizaste o nosso amor,
Fizeste dele um espectáculo de diversões.
Hoje sou poetisa sem voz,
A minha voz é o meu improviso
Uma estrela sem destino,
Uma borboleta que se perdeu
E voa sem rumo.
Perco-me sem ti,
Não sei para onde vou
Nem que caminho hei-de seguir.
Desfragmentaste a realidade que ambos construimos,
A planta do nosso amor,
Deixou de ser regada
E secou!

S*

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