12.2.10

incerteza.


Quero deixar no passado os problemas, e tudo o que quase nos separou. Mas a luz mostra-me a realidade e as forças que consigo ter. Na escuridão vejo as ilusões e as fraquezas do meu ser. Não sei o que sinto. Sou um papel em branco que é preenchido por letras. Escrevo palavras que nunca foram escritas, mas apenas palavras não chegam. Procuro o que dizer mas nada consigo encontrar. Sinto-me com raiva por estar vazia. Quero que as letras apareçam para algo conseguir escrever. Falta-me a luz dos teus olhos que me dá inspiração. Quando não avisto os teus olhos é como parte de mim se perdesse. Olha para mim com esse teu jeito e faço o mundo parar, como se eu quisesse falar do amor que não morreu. Mas calo-me novamente por medo de confessar o que sinto. Não consigo dizer-te que me roubaste o coração e o pensamento. Não conheço a voz do coração que me move. Tu não me dás as respostas que eu procuro. As tuas palavras são vazias ou mesmo ocas. O passado persiste e a saudade permanece, desesperada procuro por ti mas não te encontro. Porque é que nas noites frias do inverno eu não vejo o teu rosto? Não estás e nunca estiveste! Vives no teu mundo, fechado, escondido por detrás dessa máscara que montas a tempos e tempos. Tenho a certeza que a pessoa que escondes é uma pessoa muito mais interessante que aquela que tentas demonstrar. O interior conta e conta bastante, e sei que no interior, tu és excelente. Espero um dia poder ter a tua amizade, já que chegámos aqui e temos tudo para ir mais longe. Acredita que és o meu menino e estás acima de qualquer coisa. Tenho orgulho em ter-te conhecido e ainda mais me orgulho por seres Meu.
Apenas preciso que me mostres de novo aquele brilho no olhar!

S *

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